O processo de carga e descarga é essencial para garantir que as mercadorias sejam entregues no prazo e para manter a sua integridade física. Essa é uma rotina que interfere com o andamento da viagem até a chegada ao destinatário.
Além disso, é preciso proteger a equipe e os operadores que executam o manuseio dos produtos, tanto no armazém como na localidade do cliente. Nesse caso, segurança é a palavra-chave e deve ser uma prioridade em todas as etapas da entrega.
Por esse motivo, preparamos este guia para que você conheça as melhores práticas que podem ser usadas para otimizar o processo. Confira!
Antes de enviar as mercadorias com destino ao cliente, é preciso cuidar de uma tarefa essencial. A etapa de carga ou embarque consiste em alocar os produtos ou lotes consolidados no compartimento do veículo.
Já a fase de descarga, ou desembarque, é o processo de retirada de mercadorias ao chegar ao destinatário. Vale destacar que, para alguns tipos de mercadorias, pode ser necessário fazer o uso de equipamentos de içamento, ou plataformas elevadoras.
Esse é um processo rotineiro para as empresas que realizam a distribuição de seus produtos. Porém, um dos aspectos mais importantes é cuidar da segurança, tanto das mercadorias como dos operadores que desempenham essa atividade.
Além de consolidar as cargas em lotes de acordo com o local de entrega, ainda é necessário organizar a forma como as embalagens, ou paletes, são acondicionados. Esse processo é importante por dois motivos:
Para que esse processo seja executado de forma bem-sucedida, é importante que o gestor considere as características de cada veículo da frota e avalie as dimensões das embalagens e dos lotes. As empresas que desenvolvem esse tipo de processo tornam os seus serviços mais qualificados e padronizam a etapa de embarque e desembarque.
O processo de carga e descarga pode estar descrito em cláusulas contratuais ou no acordo de SLA. Independentemente de qual seja o caso, esse processo também está previsto em lei desde 2015. A regulamentação federal 13.103/2015, a famosa Lei do Caminhoneiro, estabelece regras para a execução das atividades para essa profissão. Isso inclui o tempo necessário para que a carga e descarga das mercadorias seja concluída.
Para que a empresa opere dentro da legislação, é preciso considerar:
A lei também exige que o motorista, contratado ou autônomo, seja remunerado em R$ 1,38 por tonelada/hora, a partir da quinta hora. Vale lembrar que esse cálculo é feito com base na capacidade de carga do veículo, e não no volume de carga embarcado.
A melhor forma de garantir que o caminhão seja embarcado com agilidade é organizar o armazém com o intuito de melhorar a acessibilidade aos produtos. Essa prática ajuda a ganhar tempo na etapa de separação de pedidos e durante a expedição. Assim, é possível preparar os lotes de acordo com a programação de entrega e liberar o veículo para iniciar a viagem.
Normalmente, treinar a equipe deve fazer parte de um esforço estruturado para promover o desenvolvimento profissional de todos os colaboradores. Essa é uma forma de melhorar o desempenho e criar uma cultura de inovação com foco na melhoria contínua.
Nesse caso, a nossa sugestão tem relação com a preparação da equipe para desempenhar essa atividade com segurança. Portanto, é possível criar treinamentos voltados para o uso de EPIs (Equipamento de Proteção Individual), o manuseio seguro e a operação de equipamentos como paleteiras e empilhadeiras.
Além disso, é importante desenvolver uma cultura de disseminação de informações e boas práticas entre a equipe. O objetivo é criar um senso de responsabilidade tanto pela segurança pessoal como pelos demais colaboradores.
O processo de carga e descarga deve ser adaptado de acordo com as características das mercadorias em questão. Por esse motivo, a empresa deve estar preparada para fazer o uso de equipamentos e mecanismos de segurança para garantir que essa atividade seja executada corretamente.
As cargas consideradas perigosas são aquelas que podem causar danos às pessoas, ao meio ambiente ou à segurança da sociedade. Acidentes com esse tipo de produto representam um risco elevado para o embarcador, a transportadora e o destinatário.
Por isso, faz sentido implementar medidas preventivas que minimizem o impacto de produtos químicos, como:
Cada tipo de remessa requer veículos específicos compatíveis com as características da carga. Por exemplo, na indústria de extração de madeira, é comum que esse insumo seja transportado em carretas abertas. Por outro lado, na distribuição de produtos do comércio eletrônico, é essencial usar compartimentos fechados e lacrados para evitar a exposição dos pedidos às intempéries e evitar extravios.
A melhor prática é contar com uma frota diversificada de veículos de pequeno porte e carretas que ajudam a aumentar a produtividade e evitar que algumas áreas fiquem sobrecarregadas. Essa medida também contribui para melhorar o uso do veículo, pois conserva os eixos e melhora a capacidade de fazer manobras, evitando, assim, o risco de acidentes e defeitos.
Por fim, a otimização do processo de carga e descarga gera uma significativa melhoria em termos de produtividade e eficiência na operação. Tendo em vista que o transporte de cargas é essencial para o escoamento da produção, cabe ao gestor identificar oportunidades de melhoria e tomar decisões mais assertivas para o futuro do negócio.
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